quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

NUTRIÇÃO – Sayonara(QUARAÍ-RS) - PRODUTOS TERÃO NOVA TABELA NUTRICIONAL



Sacarina :
Foi descoberta por Fehlberg & Rensen por acaso em 1879, foi produzida comercialmente em 1900, depois foi proibida a venda em 1912 e liberada posteriormente na II Guerra Mundial devido a falta de açúcar. Quimicamente a sacarina é o dióxido de benzisotiazolona hidratada, uma amina aromática hidrossolúvel,existindo na forma de sacaratos de potássio, sódio e cálcio.

A capacidade adoçante da sacarina é de 300 a 500 vezes maior do que a da sacarose e a estabilidade em meio ácido, o fato de ser não calórico e o baixo preço são as grandes vantagens da utilização deste adoçante em larga escala na industria alimentícia. Porém o gosto residual amargo e o aspectos toxicológicos conflitantes são algumas de suas desvantagens.

A sacarina é absorvida pelo intestino e indo para o fígado, porém não é biotransformada devido sua alta hidrossolubilidade, a quantidade ingerida é excretada através da urina em 24 h. Foi constatado que a sacarina poderia causar câncer em 1937 e devido ao seu efeito carcinogênico os pesquisadores ficaram em alerta. Em 1955 foi feito o primeiro trabalho científico, o qual relatava o aparecimento de linfosarcoma em ratos alimentados por dieta com 5% de sacarina. Porém em 1968 a “National Academy of Sciences ” dos Estados Unidos admitiram ser segura para a ingestão de um adulto, até 1g por dia. Estudos realizados pelo Food and Drug Administration (FDA) em 1973 demonstraram uma alta incidência de tumores na bexiga de ratos machos que foram submetidos a dietas com sacarina por duas gerações.

Este resultado fez com que o FDA restringisse o uso generalizado da sacarina. Milhares de trabalhos científicos foram realizados desde então e segundo o “Joint Expert Committee on Food Additives (JECFA) ficou estabelecido em 1984 que uma Ingestão Diária Aceitável (IDA) até 2,5 mg/kg de peso corpóreo para a sacarina e seus sais sódico, potássico e cálcico.

Leia na próxima Edição:

NOVA DROGA APRESENTA POTENCIAL PARA RETARDAR A PROGRESSÃO DO DIABETES TIPO 2

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